100 maiores músicas brasileiras
Postado por: Carlos Zamith Junior em Música
A edição de 3 aniversário da Revista Rolling Stone lista as 100 maiores músicas brasileiras de todos os tempos que “atestam a perenidade da nossa música”.
A relação tem início com “Construção”, de Chico Buarque de Holanda, lançada em 1971. Épico com duração de 6 minutos e meio, trata sobre a vida e a morte de um trabalhador. Ao colocar isso em canção, Chico criticou indiretamente o sistema, afinal, a situação do operariado era consequência das ações do governo.
O personagem anônimo de “Construção”, sai de casa, beija a mulher e os fihos e vai para o trabalho. Lá, se anima e ergue uma parede “como se fosse máquina”. Faz uma pausa, come qualquer coisa e bebe uma cachaça. Cai do andaime e se estatela no meio da rua, “como um pacote, atrapalhando o tráfego”.
Chico situa tudo em formato não discursivo, até mesmo impessoal. As estrofes são repetidas três vezes, como algumas palavras-chaves sendo trocadas de posição. Na parte final, que não aparece na íntegra, o peão anônimo já se encontra demente e alucinado, não é dono de suas ações. Já não se sabe se o trabalhador teria morrido como consequência da falta de condições de trabalho ou teria suicidado, desesperado diante de suas escassas perspectivas de vida.
Abaixo, a lista parcial das 100 melhores músicas.
1. Construção (Chico Buarque);
2. Aguas de Março (Tom Jobim);
3. Carinhoso (Pixinguinha);
4. Asa Branca (Luiz Gonzaga);
5. Mais que Nada (Jorge Ben)
6. Chega de Saudade (João Gilberto);
7. Panis et Circencis (Mutantes);
8. Detalhes (Roberto Carlos);
9. Canto de Ossanha (Baden Powell e Vinicius de Morais);
10. Alegria, Alegria (Caetano Veloso)
Postado por: Carlos Zamith Junior em Música
A edição de 3 aniversário da Revista Rolling Stone lista as 100 maiores músicas brasileiras de todos os tempos que “atestam a perenidade da nossa música”.
A relação tem início com “Construção”, de Chico Buarque de Holanda, lançada em 1971. Épico com duração de 6 minutos e meio, trata sobre a vida e a morte de um trabalhador. Ao colocar isso em canção, Chico criticou indiretamente o sistema, afinal, a situação do operariado era consequência das ações do governo.
O personagem anônimo de “Construção”, sai de casa, beija a mulher e os fihos e vai para o trabalho. Lá, se anima e ergue uma parede “como se fosse máquina”. Faz uma pausa, come qualquer coisa e bebe uma cachaça. Cai do andaime e se estatela no meio da rua, “como um pacote, atrapalhando o tráfego”.
Chico situa tudo em formato não discursivo, até mesmo impessoal. As estrofes são repetidas três vezes, como algumas palavras-chaves sendo trocadas de posição. Na parte final, que não aparece na íntegra, o peão anônimo já se encontra demente e alucinado, não é dono de suas ações. Já não se sabe se o trabalhador teria morrido como consequência da falta de condições de trabalho ou teria suicidado, desesperado diante de suas escassas perspectivas de vida.
Abaixo, a lista parcial das 100 melhores músicas.
1. Construção (Chico Buarque);
2. Aguas de Março (Tom Jobim);
3. Carinhoso (Pixinguinha);
4. Asa Branca (Luiz Gonzaga);
5. Mais que Nada (Jorge Ben)
6. Chega de Saudade (João Gilberto);
7. Panis et Circencis (Mutantes);
8. Detalhes (Roberto Carlos);
9. Canto de Ossanha (Baden Powell e Vinicius de Morais);
10. Alegria, Alegria (Caetano Veloso)
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